19 de maio de 2011

Esperava por ti













Foi numa tal noite
Em que te vi
Sem que ninguém
Eu,
Quisesse ver.

Como um simples flash
Psicadélico,
Apareceste.

Como sempre te imaginei,
És.

Livre e esvoaçando
Como se de uma folha
Te maquilhasses,
Ao sabor do vento,
Dançaste.

Os teus traços,
Esses,
Já há muito viviam
Na minha memória,
Confundindo-a.

Não sei
Se algum dia te vi.
Não sei
Se numa outra,
Longínqua vida,
Te conheci.

Mas
Uma coisa te digo,
Preciso de ti
Para eu ser
Quem sou.
Para ser,
Existir.

Posso-te ver?

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