29 de abril de 2011
Quero acreditar!!
A esperança corre-me
Nas veias
Algo diz-me,
Continua!!
Não desistas do sonho.
Sim,
Isso porque
O sonho comanda a vida
A minha vida.
Houve
Um tal dia
Em que,
Algo aconteceu.
Isso como
Confiante e displicente
Desejei o que não queria
E
E fui correspondido….
Agora,
Sinto-o no âmago
Do meu ser.
Carrego comigo
A dificuldade
E a desilusão.
Mas acredito,
Às vezes.
Umas vezes mais
Outras, menos.
Mas acredito.
Quero acreditar!!
15 de abril de 2011
Temos tempo
A vida é isto
Isto,
Que não se vê
Mas que se sente.
Andamos
Disfarçadamente preocupados
E ocupados.
Correndo
De um lado para o outro.
Extraordinariamente
Esquecemo-nos
Do mais importante.
-De saber quem somos!
Tal facto,
Atrasa-nos
Na existência.
Como tendo uma pedra No sapato
Se tratasse,
Não paramos.
A vida,
É longa e demorada.
Reflictamos
E sintamos
Para logo seguirmos.
13 de abril de 2011
À Lua
A ti
Lua
Te olho
E te choro.
Te admiro
E te adoro.
Te amo
E te espero.
Mas tu,
No teu
Mais alto
Sitio
Me olhas
Me ouves
E me ignoras.
Indiferente
À minha cantiga,
Indiferente
Ao meu sentimento.
E
Continuas
Tu,
Lá no alto.
E eu
Só
Cá em baixo.
8 de abril de 2011
A vida não para
Continuo a correr parado
Procuro
E não encontro
Quero encontrar,
Quero
Porque quero
Porque sim
Houve um tempo
Em que procurava
Sem saber
Sem nunca ter tido
Sem sequer saber.
Hoje sei-o
Cheguei a ter
Conheço.
Sinto-o intrinsecamente
E profundamente
No interior do meu ser.
A necessidade de ter
Aquilo que não tenho………
7 de abril de 2011
Decisao
Penso em ti
Porque sim
Porque sinto
Que não te sinto.
Não estas junto a mim.
Por te imaginar,
Como que te sentindo,
Saboreio e cheiro
O bálsamo do teu olhar.
O teu eflúvio
Transporta-me
E leva-me
A navegar.
Das ternas ondas
Que delimitam
O teu macio
E elegante corpo,
Só posso sonhar.
Não!
Não posso.
Não devo
E porque
Assim decidi
Por isso,
Escrevo
Para ti
Mas acima de tudo
Para mim.
5 de abril de 2011
Em mim
Falo comigo,
Como se de outra pessoa se tratasse.
Conheço-me,
Pelo tom da minha voz.
Pelos tiques nervosos
Reveladores.
Por vezes,
Basta olhar o meu olhar,
Para saber
O que me vai na alma.
A confusão
Traz-me a serenidade
E o controlo sobre mim.
A acalmia,
A confusão
E a dúvida.
Normalmente,
Não tenho medo
De estar comigo.
Quase nunca
Ou mesmo nunca.
Sei o que faço,
Sempre
Ou
Quase sempre.
Por onde ando,
Caminho com um passo firme
E decidido.
Escolho
E quando escolho
Vou até ao fim.
Fim que não tem fim.
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