16 de julho de 2010

Para não dizer sempre











Quando escrevo,
Dou um pouco de mim
Para mim.
Normalmente inspirado,
Para não dizer sempre,
A minha mão é levada
Deambulando entre o imaginário
Entre o real
De dentro de mim.
Desenvolve
E escreve
Como que desenhando,
Algo,
Fora de mim.
Muitas das vezes,
Para não dizer sempre,
Sem saber qual a rua a seguir
Nem para onde ir,
Muito menos como lá chegar,
Escrevo.
É quase como olhando
E sem ver
Caminho e ando.
Ando por dentro mim.
Lugar amplamente conhecido
Obviamente
De mim.

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