5 de abril de 2011

Em mim









Falo comigo,
Como se de outra pessoa se tratasse.
Conheço-me,
Pelo tom da minha voz.
Pelos tiques nervosos
Reveladores.
Por vezes,
Basta olhar o meu olhar,
Para saber
O que me vai na alma.
A confusão
Traz-me a serenidade
E o controlo sobre mim.
A acalmia,
A confusão
E a dúvida.
Normalmente,
Não tenho medo
De estar comigo.
Quase nunca
Ou mesmo nunca.
Sei o que faço,
Sempre
Ou
Quase sempre.
Por onde ando,
Caminho com um passo firme
E decidido.
Escolho
E quando escolho
Vou até ao fim.

Fim que não tem fim.

Sem comentários:

Enviar um comentário