É
algo que não se vê,
É algo
que não se antecipa
Ou
Se
prevê.
Como
chega?
Ninguém
adivinha,
Não
se sabe.
Quando
surge,
É
algo que se experimenta.
Não
se coloca em causa
Ou se
desvaloriza,
Apenas
se sente.
O
peito enche
E não
dá para respirar.
A emoção
ecoa
Na sede
de se sentir,
De se
viver.
Apenas
se larga
E saí
como regurgitando.
Em
catadupa,
Se
escreve.
Como
se pressa tivéssemos
Como
para o comboio corrêssemos.
Sente-se
no âmago,
Do nosso
mais profundo ser.
O arrepio
De cima
a baixo.
A
respiração difícil
E ofegante.
No
fim,
A
satisfação,
A lágrima no olho,
O
dever cumprido,
O
sorriso.
19/03/2013