29 de dezembro de 2011

Sim !!!!












Quando temos que dizer sim, temos que aceitar e dize-lo bem alto e sem rodeios,
SIM!!

Quando sentimos que devemos e a vida vem nos cobrar, assumamos.
Enchendo o peito cheio de coragem e bem alto digamos,
SIM!!

Quando nos sentimos vivos e com todas as forças para continuar,
Gritemos,
SIM!!!

Quando o sol nasce e depois põe-se, a lua aparece e quase como sussurrando,
Digamos,
SIM!!!

Por tudo mas sobretudo por nada.
Quando o aparentemente tudo, parece nada
E o nada é aparentemente,tudo
Brademos,
Sim!!!!

20 de dezembro de 2011

E caminho














Caminho
Por onde
O vento me leva.
As folhas,
Vêem-se no chão.
Sós e tristes
Enquanto
Me vou levando.

A brisa
Como que promissora,
Me refresca
E me eleva.
Sussurrando
Palavras indizíveis.

Escolhemos
O caminho que palmilhámos
Conscientes
Ou desatentos,
Fomos seguindo.
Com mais
Ou menos desencontros.
Encontramos o que,
Outrora,
Optamos por encontrar.

16 de novembro de 2011

Assim estou













Hoje
Apetece abrir-me
Retirar
O "bom" que sinto,
Que me invade
E distribuir.
Adoro dar,
O melhor de mim,
Aos outros.
A minha vida
São as outras pessoas
E por isso
Amo todas
As pessoas.
As que me amam,
As que apenas me toleram,
Até as que me detestam.

O amor
Comanda
A vida
Que sinto
Em mim.

Porque, simplesmente amo!

20 de setembro de 2011

Apenas um momento










O que mais podemos querer
Quando temos tudo?
Mesmo que nessas vezes
Sejam muitas
Ou poucas,
Saibamos
Que nada mais podemos ter.

Consumidos
E estonteados
Navegando
No limiar da loucura
Como que procurando
O que julgamos não ter.

O que procuramos?!
Algo que sabemos
Que não vamos encontrar.

A emoção
Leva-me,
Carrega-me para longe
Como que da realidade, real,
Me quisesse afastar.

A consciência do tempo
Que carrego em mim
Leva-me a resfriar o momento
E a deixar de sentir.

19 de setembro de 2011

Isso...




Se pudesse voar, voava.
Se soubesse fugir, talvez fugisse.
Se conseguisse rir, talvez, talvez sorrisse.

26 de julho de 2011

Sem Saber









As vezes, fazemos o que não queremos fazer
Por consciente defesa
Ou por pura inconsciência.
Pelo que julgamos ver
Possivelmente até de olhos bem fechados,
Temos de nos proteger.
Aqui, se sente e vive
Respirando e escrevendo.

5 de julho de 2011

Simples Desejo










Tenho
Um simples
E
Complicado,
Normal
E
Invulgar,
Incansável
Vontade.
Quero ser Feliz.

9 de junho de 2011

A ti







Nem que queria
Não posso
Não consigo
Dizer-te quando te conheci.
Nem tão pouco
em que, tal dia te vi.
Foi possivelmente
Num tão longínquo,Dia
Que as sucessivas vidas
Me fizeram esquecer
Pois
A minha actual memória
De facto
Não me deixa lembrar.
Hoje vejo-te
Como sempre te vi
Hoje desejo-te
O que sempre te desejei
E sobretudo
Hoje
Depois de tantos anos
tantos
Quis e quero
Gritar ao mundo
O que te dou
- o que?
Perguntas tu.
Digo-te que te dou o maior
Diamante bruto
Possível e imaginário
Dou-te aquilo
Que amanha
Não poderás mostrar
Às tuas amigas
Mas hoje
Te dou o mais precioso
Bem do mundo
O amor
O meu Amor

21 de maio de 2011

Apenas tudo










Às vezes, a felicidade caminha paralela ao nosso caminho
Por vezes, quase se toca com a nossa passagem
Nessas parcas vezes, sentimo-nos,
Como felizes e contentes.
Somos levados a esquecer tudo aquilo que conhecemos e não gostamos
Caminhamos como se de olhos vendados, andássemos
E assim, como transportados
Sonhamos, acreditamos e corremos sempre.
A fé, a vontade, a força
São estados, características, que habitam a sede do nosso sentimento,
O coração.
Mas outras vezes, essas algumas vezes,
Esses particulares estados
Viajam como para fora do pais,
Que como uma viagem à volta da terra, se tratasse,
Custam e demoram a retornar.
Nessas ausências,
Vivemos de memorias,
De transactos estados e momentos.
Nessas precisas e certas ocasiões
Em que precisamos de comer
Temos que nos alimentar.
Para respirar e viver.

19 de maio de 2011

Esperava por ti













Foi numa tal noite
Em que te vi
Sem que ninguém
Eu,
Quisesse ver.

Como um simples flash
Psicadélico,
Apareceste.

Como sempre te imaginei,
És.

Livre e esvoaçando
Como se de uma folha
Te maquilhasses,
Ao sabor do vento,
Dançaste.

Os teus traços,
Esses,
Já há muito viviam
Na minha memória,
Confundindo-a.

Não sei
Se algum dia te vi.
Não sei
Se numa outra,
Longínqua vida,
Te conheci.

Mas
Uma coisa te digo,
Preciso de ti
Para eu ser
Quem sou.
Para ser,
Existir.

Posso-te ver?

16 de maio de 2011

A roda da vida












A roda da vida
Tanto roda
E na velocidade
Que acontece,
Teima
E esquece,
De nós.

No meio do reboliço
E do feitiço
Nos intervalos
Em que
Nos conseguimos
Libertar
Respiramos!

Assim acontece
Na roda da vida
Ininterrupta
Sem parar.

2 de maio de 2011

Inverno










Estou com frio
Preciso
E quero
Me aquecer.

O inverno
Rigoroso
E intenso
Enregela-me
E tolda-me
O pensamento

Não conheço
O caminho
Ando por andar
E não sabendo
Por onde ando
Não sei onde parar
Ou quando.

Oh Sol!!
Tu que nos aqueces
Nos iluminas,
Cumpre com o teu papel
Misericordioso.

É o meu sincero pedido.

29 de abril de 2011

Quero acreditar!!










A esperança corre-me
Nas veias
Algo diz-me,
Continua!!
Não desistas do sonho.

Sim,
Isso porque
O sonho comanda a vida
A minha vida.

Houve
Um tal dia
Em que,
Algo aconteceu.
Isso como
Confiante e displicente
Desejei o que não queria
E
E fui correspondido….

Agora,
Sinto-o no âmago
Do meu ser.
Carrego comigo
A dificuldade
E a desilusão.

Mas acredito,
Às vezes.
Umas vezes mais
Outras, menos.
Mas acredito.
Quero acreditar!!

15 de abril de 2011

Temos tempo












A vida é isto
Isto,
Que não se vê
Mas que se sente.

Andamos
Disfarçadamente preocupados
E ocupados.
Correndo
De um lado para o outro.

Extraordinariamente
Esquecemo-nos
Do mais importante.
-De saber quem somos!

Tal facto,
Atrasa-nos
Na existência.
Como tendo uma pedra No sapato
Se tratasse,
Não paramos.

A vida,
É longa e demorada.
Reflictamos
E sintamos
Para logo seguirmos.

13 de abril de 2011

À Lua










A ti
Lua
Te olho
E te choro.
Te admiro
E te adoro.
Te amo
E te espero.
Mas tu,
No teu
Mais alto
Sitio
Me olhas
Me ouves
E me ignoras.
Indiferente
À minha cantiga,
Indiferente
Ao meu sentimento.
E
Continuas
Tu,
Lá no alto.
E eu

Cá em baixo.

8 de abril de 2011

A vida não para










Continuo a correr parado
Procuro
E não encontro
Quero encontrar,
Quero
Porque quero
Porque sim

Houve um tempo
Em que procurava
Sem saber
Sem nunca ter tido
Sem sequer saber.

Hoje sei-o
Cheguei a ter
Conheço.

Sinto-o intrinsecamente
E profundamente
No interior do meu ser.
A necessidade de ter
Aquilo que não tenho………

7 de abril de 2011

Decisao









Penso em ti
Porque sim
Porque sinto
Que não te sinto.
Não estas junto a mim.

Por te imaginar,
Como que te sentindo,
Saboreio e cheiro
O bálsamo do teu olhar.

O teu eflúvio
Transporta-me
E leva-me
A navegar.

Das ternas ondas
Que delimitam
O teu macio
E elegante corpo,
Só posso sonhar.

Não!
Não posso.
Não devo
E porque
Assim decidi

Por isso,
Escrevo
Para ti
Mas acima de tudo
Para mim.

5 de abril de 2011

Em mim









Falo comigo,
Como se de outra pessoa se tratasse.
Conheço-me,
Pelo tom da minha voz.
Pelos tiques nervosos
Reveladores.
Por vezes,
Basta olhar o meu olhar,
Para saber
O que me vai na alma.
A confusão
Traz-me a serenidade
E o controlo sobre mim.
A acalmia,
A confusão
E a dúvida.
Normalmente,
Não tenho medo
De estar comigo.
Quase nunca
Ou mesmo nunca.
Sei o que faço,
Sempre
Ou
Quase sempre.
Por onde ando,
Caminho com um passo firme
E decidido.
Escolho
E quando escolho
Vou até ao fim.

Fim que não tem fim.

30 de março de 2011

A espera












A espera,
Aparentemente
Nos amadurece
Nos torneia
A forma
E ou
O sentimento.

A espera,
Leva-nos
A questionar
O momento
E a decisão.

A espera,
Quanto mais
Demorada for
Como que,
Nos seca,
Nos afasta.

A espera
Sendo
O caminho
Mais longo
É apenas
“o” caminho a seguir.

A espera,
Apesar
De necessária,
Por vezes
Vagarosamente
E morosamente
Nos dilacera
E agride.

A espera
Aí a espera
Nos leva a esperar.

29 de março de 2011

Tudo por um beijo










Sinto o que sinto
E se calhar
O que penso,
Sentir.

Dou tudo por um beijo
Esse beijo
Que tem de ser teu.

Sonho e sinto
Esse teu molhado beijo
Em teus tenros lábios
Onde eu gosto parar.

Imagino
E navego
Sinto o sabor
Desse teu tão bom beijo.

Sinto que não sinto
Pois não te tenho aqui
Vem até mim.

24 de março de 2011

O Vendedor de Sonhos
















Percorre
De lés a lés
Todos os sítios
Uns perto
Outros
Já mais longínquos.
Propalando
Mostrando
Publicitando
Quase como
Enganando
Reveste,
O seu produto,
Do mais leve
E belo revestimento.
Não promete
A continuidade.
Para ele
Não é objectivo.
Vende apenas
O Momento.

23 de março de 2011

Apetece-me













Apetece-me gritar!
Na paz
Da tranquilidade
Que aparentemente
Me acompanha
E me rodeia.


Quero gritar!


Estou cansado
Do que espero
E não tenho.
Tal como,
Do que tenho
E nem sequer,
Desejo.


Apetece-me gritar!!


Tenho tanto para dizer
Mas nada interessa.
Terei tanto para ouvir
Talvez,
Não queira.


Vou-me manter calado!

21 de março de 2011

21 de Março de 2011 - Dia Nacional da Poesia






A poesia
É algo que nos aquece
E nos eleva.

A poesia
Como que,
Fazendo ouvidos moucos,
Compassiva
E
Ou revolta,
Nos Ouve.

E quase como amiga,
Compreende,
E aconselha.

E sobretudo,
Apazigua.

10 de março de 2011

Teimosia











Vejo-me numa roda.
Aquilo que hoje penso
E me revejo,
É ser racional.
Já outras vezes,
Sou como espontâneo
E irreflectido.

Apesar da forma,
Aparentemente,
Pausada e prudente
Vagueio para a uma conclusão.
E de forma
Reflectida e clara,
Detesto pensar!!

A emoção,
Faz-nos viver,
Como que nos revigora.
Nos levanta
E nos faz acreditar.

Mas há outras vezes,
Desejava ser tão racional
Como uma máquina.
Frio como um gelado
Mas sem nunca
Derreter.

Como?
Quando?
Porquê?

7 de março de 2011

Pré-Boa Disposição










Uma acção
Provoca sempre
Uma reacção.
Como que,
Abre,
Disponibiliza
Parte
Do universo.

Dispostos
E
Pré dispostos.
Deixamos
Em aberto,
A possibilidade
Da probabilidade
Elevada,
Da novidade
Certa
Da surpresa incerta.

2 de março de 2011

O comando













O sonho
Comanda a vida.
A vida
É comandada por cada um.
O que queremos?
O que desejamos?
O que sabemos?
Estas,
Serão as perguntas
Que devemos fazer.
E sobretudo,
As respostas que devemos ter.
A vida pode
E deve,
Ser comandada por cada um.
Não devemos
Não nos deixemos ser comandados
A não ser por nós.
Vivamos,
Vivamos Sempre,
Acreditemos Sempre.
E a vida irá
Em devida altura
Na altura certa
Nos sorrir.